“Os portugueses têm uma força especial para lidar com momentos difíceis”, José Saraiva, Rodrigues Tyres

06 - josesaraiva

A Rodrigues Tyres, desde o início da pandemia teve uma preocupação extrema em salvaguardar a saúde e o bem-estar dos seus colaboradores e dos seus clientes cumprindo escrupulosamente todas as normas da DGS

O que mudou na atividade da Rodrigues Tyres?
Mudaram algumas coisas. Da equipa comercial que opera no exterior todos os colaboradores passaram a teletrabalho e internamente criamos distanciamento e métodos de desinfeção contínua e limpeza das pessoas e materiais.

Como está a necessidade de isolamento social a impactar na atividade da Rodrigues Tyres?
O impacto tem sido muito relativo. Tendo em conta o que se vai vendo pelo país e pelo mundo fora, acho que temos conseguido passar duma forma mais ou menos normal este difícil período.

Que meios utilizam para manter o contacto com os clientes?
O facto de termos a plataforma B2B a funcionar em pleno e com cada vez mais funcionalidades, facilitou muito esse contacto. Obviamente que passamos a utilizar mais ainda o telefone e temos conseguido dessa forma contornar as limitações de contacto físico que existem com esta pandemia.

Como estão a apoiar os vossos clientes neste momento difícil que o mercado está a viver?
Mantendo o contacto permanente e efetivamente ajudando em alguns casos em que nos manifestaram essa necessidade.

Que boas práticas estão a ser implementadas pela Rodrigues Tyres para conseguir manter a atividade em segurança?
Além de todas as cautelas em termos sanitários estamos a procurar evitar todo o tipo de contacto e preferir reuniões por videoconferência.

É possível contabilizar já os prejuízos causados pela Covid-19?
Neste momento não consigo precisar nenhum tipo de número relativamente a isso embora saibamos que como é óbvio existem prejuízos inerentes a este abrandamento da atividade.

Para quando antevê a retoma do setor? E de que forma?
Neste momento já é sentida uma retoma muito gradual, mas creio que só durante o último trimestre do ano se poderá vir a sentir algo de concreto. Acho que nestes momentos deveremos ser mais realistas do que nunca.

Na sua opinião, o que vai acontecer ao setor dos pneus em Portugal pós Covid-19?
Quem trabalhava como se costuma dizer “no fio da navalha” vai ter muitas dificuldades em manter-se de forma saudável no negócio. Infelizmente há muitas empresas nessa situação e é nestes momentos de crise que se faz alguma seleção de operadores no mercado.

Que mensagem deseja transmitir ao setor para o futuro?
A mensagem tem de ser de esperança. O ser humano em geral, mas sobretudo os portugueses em particular, têm uma força especial para lidar com momentos difíceis e para reforçar essa nota de esperança tenho de usar um lugar comum desta época, ou seja: “Vai tudo ficar bem!”.