“Todos teremos de reinventar-nos e de trabalhar de maneira diferente”, Manuel Félix, EUROMAIS

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Desde o início da pandemia que a EUROMAIS enfrenta com elevada seriedade esta situação, pois, para além de ter conseguido manter em pleno toda a operação, existe uma responsabilidade social implícita e a proteção da saúde dos colaboradores está primeiro.

O que mudou na atividade da EUROMAIS com a pandemia da Covid-19?
Procurámos manter intacta a nossa atividade e operação, por forma a satisfazer as necessidades dos nossos clientes e mantendo-nos em contacto com eles. Naturalmente que devido às restrições de movimentação, confinamento e afastamento, tivemos de fazer um plano de reestruturação de pessoal, nomeadamente com recurso ao teletrabalho.

Como está a necessidade de isolamento social a impactar na atividade da EUROMAIS?
Desde o início que estabelecemos um plano, e fomos adequando o mesmo, por forma a minimizar quaisquer impactos a esse nível na nossa atividade.

 Que meios utilizam para manter o contacto com os clientes?
Reforçamos os contactos por telefone e e-mail, bem através do nosso site e nas redes sociais com informação relevante para as oficinas relativa às atualizações da legislação e bem recentemente do Protocolo Sanitário para o Sector Automóvel.

Como estão a apoiar os vossos clientes neste momento difícil que o mercado está a viver?
Como já referido, para além de colocámos à disposição dos clientes as atualizações da legislação do sector de uma forma concisa e resumida, pusemos em prática o anunciado programa “EUROMAIS – ESTAMOS CÁ!”.

Que boas práticas estão a ser implementadas pela EUROMAIS para conseguir manter a atividade em segurança?
Seguimos as indicações da DGS quanto às práticas de higienização, confinamento e afastamento, por exemplo, não permitindo a entrada nas nossas instalações, bem como o uso obrigatório de máscaras e luvas, aquando do pontual contacto com pessoal do exterior, como é o caso das transportadoras e alguns clientes, obrigando também os mesmos a usar esses equipamentos.

É possível contabilizar já os prejuízos causados pela Covid-19?
Ainda é cedo para fazer essa contabilização, mas teremos o mesmo efeito causado a todo o nosso sector (distribuidores e retalho), quer em Portugal como em Espanha.

Para quando antevê a retoma do setor? E de que forma?
Desde o mês de Maio começou a haver uma retoma progressiva e o mês de junho já foi um mês normal, com vendas acima do ano passado.

Na sua opinião, o que vai acontecer ao setor dos pneus em Portugal pós Covid-19?
Pensamos que teremos todos que repensar e reinventarmos pois, necessariamente, vamos ter todos que trabalhar de maneira diferente para viver e lidar com esta nova realidade.

Que mensagem deseja transmitir ao setor para o futuro?
Que todos olhem com espírito critico para o seu negócio e para as mudanças que estão ou podem vir a acontecer no sector, que sejam resilientes e que tomem as decisões enérgicas para permitir enfrentarmos o futuro de uma forma realista, mas ao mesmo tempo com algum otimismo.