Pirelli Scorpion KX WRC mostram o que valem no Rali de Portugal

05 - Pirelli Scorpion KX WRC mostram o que valem no Rali de Portugal

Os novos pneus Scorpion KX WRC da Pirelli, para os mais recentes carros de Rally1, tiveram uma estreia positiva no Rali de Portugal. Ambas as versões do pneu (duro e macio) demonstraram um bom desempenho perante todas as condições, num rali que provou ser muito mais duro do que aquilo que se esperava, especialmente no seu primeiro dia

Na tarde de sexta-feira, as etapas mais “rochosas” foram praticamente destruídas após a primeira passagem dos cerca de 100 carros, o que colocou ainda mais problemas aos pilotos. Superfícies arenosas e escorregadias e condições climáticas instáveis (incluindo chuva) caracterizaram os dois dias restantes.

No dia de sábado, o desafio foi encontrar a resposta para o contraste entre as etapas escorregadias, que exigiam o pneu macio, e as longas etapas como a de Amarante (repetida à tarde), que pedia a intervenção do pneu mais duro. No domingo, com a presença de chuva, a escolha recaiu sobre a versão macia do Scorpion, opção que garantia maior performance e confiabilidade perante as condições que se fizeram sentir.

A estratégia e a gestão dos pneus foram decisivas para o resultado final, com Kalle Rovanpera, piloto da Toyota, a bater o companheiro de equipa Elfyn Evans após uma grande batalha. Andres Marieyhara foi o  vencedor do Peugeot Rally Cup Iberica, competição monomarca que decorreu integrada no Rale de Portugal.

Terenzio Testoni, responsável Pirelli pelas atividades de Rali: “Aprendemos sempre algo de novo em cada evento e conjunto de circunstâncias. O que levamos de Portugal é a confirmação de que os nossos novos pneus podem enfrentar as condições mais extremas e inesperadas, como as de sexta-feira, que foi o dia mais longo e desafiador do rali, onde assistimos a inúmeros incidentes, algo que já se esperava, considerando as condições dos traçados. Algo que não surpreende e que faz parte do desporto. De seguida, os nossos novos pneus Scorpion têm pela frente um novo desafio em gravilha abrasiva, na Sardenha, dentro de duas semanas, onde podemos esperar temperaturas mais altas e condições meteorológicas mais estáveis”, concluiu.