Vendas anuais Michelin continuam a aumentar
Vendas consolidadas da Michelin aumentaram 7,4% no primeiro trimestre de 2023, beneficiando do posicionamento premium do Grupo
No primeiro trimestre de 2023, os mercados da Europa e da América do Norte foram caraterizados por uma redução dos stocks, num contexto de melhoria das cadeias de abastecimento, ao contrário do que sucedeu no primeiro trimestre de 2022, marcado pela reconstituição dos stocks
Mercados de Turismo-Comerciais ligeiros contraíram 3%, influenciados pela procura de Substituição na Europa e na América do Norte. Os mercados de Equipamento de Origem cresceram ligeiramente, mantendo-se muito abaixo dos níveis de 2019.
Mercados de camião, exceto China, caíram 2%, dado que as sólidas vendas de Equipamento de Origem foram mais do que compensadas por uma menor procura de Substituição, particularmente na Europa E na América do Norte.
Mercados de Especialidades mantiveram-se sólidos, particularmente nos segmentos de Mineração e Avião; segmentos de Construção e Veículos de duas rodas foram menos dinâmicos.
Mercados de atividades distintas dos pneus continuaram a crescer em segmentos como a indústria geral, a mineração, a energia e os serviços de frotas.
As vendas trimestrais consolidadas aumentaram 7,4%, até 7000 milhões de euros, beneficiando do posicionamento premium do Grupo. Este crescimento reflete o impacto líquido de:
- uma diminuição de 6,6% nos volumes, principalmente devido a uma diminuição na procura de venda nos mercados de turismo-comerciais ligeiros e de camiões. 25% desta diminuição está relacionada com a Europa de Leste;
- um efeito mix-preço positivo de 12,3% refletindo a qualidade e o desempenho dos produtos do Grupo. O crescimento nos segmentos de alto valor, e o dinamismo das vendas no sector mineiro, compensaram largamente o efeito desfavorável do mix Equipamento de Origem/Substituição;
- um crescimento de 15% em atividades distintas dos pneus, tanto para Materiais de Alta Tecnologia, como para Serviços de Frotas;
- um efeito taxa de câmbio favorável de 0,8%, refletindo, principalmente, a variação da taxa euro-dólar.