Futuro das redes de oficinas
O futuro das redes de oficinas em Portugal será marcado por uma crescente profissionalização e especialização. A evolução tecnológica dos veículos, com a crescente adoção de veículos elétricos e híbridos, exigirá que as oficinas se adaptem e invistam em novas competências e equipamentos
Além disso, a digitalização dos serviços, desde a marcação online até ao diagnóstico remoto, será cada vez mais relevante. O futuro das redes é promissor, impulsionado pela crescente complexidade dos veículos modernos que requerem conhecimentos e equipamentos especializados. A tendência é para um aumento na procura de serviços de qualidade, o que abre espaço para a expansão das redes de oficinas. Ainda há potencial para o surgimento de novas redes, especialmente aquelas que conseguirem inovar e oferecer um valor acrescentado, como serviços digitais, maior conveniência para o cliente e soluções ecológicas. A consolidação de oficinas independentes em redes permitirá uma maior profissionalização e padronização do setor, beneficiando tanto os clientes quanto os operadores oficinais.
A digitalização e a sustentabilidade serão fatores chave para o sucesso das redes de oficinas no futuro. A troca de sinergias pode ser uma realidade que muitas redes terão de enfrentar. Podemos dizer que pertencer a uma rede será mais um ato de gestão que de fidelização. O futuro das redes de oficinas em Portugal parece-nos completamente assegurado. Se analisarmos com frieza, existe claramente muito interesse nesta dinâmica por parte tanto das oficinas como dos distribuidores e retalhistas de peças: as primeiras claramente entendem as redes oficinais como veículos para o crescimento das suas empresas e os segundos pois permitem-lhes uma maior e mais sustentada disponibilização de produtos e serviços pelo mercado. Apesar de estarmos perante um mercado altamente concorrencial, é um setor em permanente evolução e como o número de oficinas independentes ainda é bastante significativo, é normal que haja a transferência destas para redes oficinais e também que surjam novos conceitos de redes oficinais.
Leia o artigo também na edição impressa do Jornal das Oficinas de agosto/setembro, aqui.