Pirelli marca presença no Grande Prémio do México

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O Grande Prémio do México está de regresso ao calendário após uma ausência de dois anos. Foram selecionados os pneus intermédios da gama de F1: C2 (duros), C3 (médios) e C4 (macios). Esta é a mesma escolha da edição de 2019, mas um nível acima das opções de 2018

Apesar de ser a mesma escolha da última corrida, em COTA, o Autódromo Hermanos Rodríguez é muito diferente, sendo mais liso. Conta com dois setores finais apertados e sinuosos e uma longa reta da meta, o que coloca uma ênfase especial na travagem e na tração que serão dois elementos-chave. A versatilidade dos pneus P Zero do meio da gama de F1, faz desta uma escolha adequada às exigências específicas do circuito da Cidade do México.

Caraterísticas do Circuito
Este é um dos circuitos históricos da Fórmula 1. Contudo, desde a sua primeira aparição (em 1962) até aos dias de hoje, foi sofrendo alterações profundas, a mais recente pela mão do reconhecido arquiteto de circuitos Herman Tilke.

O Autódromo Hermanos Rodríguez situa-se a 2.285  metros do mar, pelo que este será o GP disputado a maior altitude do calendário. Isto significa que o ar é muito rarefeito. Assim, apesar de os carros possuírem configurações de altos níveis de downforce, esse efeito é extremamente minimizado, o que pode levar a algumas derrapagens.

A pista não foi palco de muitas corridas nos últimos dois anos, pelo que se espera um piso “verde” e escorregadio, durante a sessão de treinos. O clima será também um facto inconstante, tendo em conta a altura do ano.

Mario Isola, Representante da Pirelli na F1, afirmou: “A elevada altitude em particular, assim como o próprio traçado do circuito, acarretam uma série de desafios e surpresas interessantes, por isso, esta corrida no México costuma ser imprevisível e com uma grande variedade de opções estratégicas. Da última vez, os médios e os duros foram as principais escolhas: dependendo da quantidade de granulação e derrapagens com a opção macia, podemos assistir ao mesmo cenário neste ano. Portanto, entender a diferença de desempenho entre o macio e o médio será fundamental. Este é um circuito histórico e emocionante, por isso, após uma ausência de dois anos, estamos muito satisfeitos por voltar. A corrida volta a realizar-se, mais ou menos, na mesma época do ano e não se verificam alterações significativas na pista desde então – com a exceção de uma pequena nivelação na Curva 1 – mas os monolugares mudaram muito, pelo que é difícil saber se os dados de 2019 ainda são relevantes. “