Pneus Pirelli ‘voam’ até ao Rali da Suécia
Quanto gelo haverá nas estradas de Umea e quão uniforme será? É com esta incógnita que os pneus Pirelli Sottozero Ice J1B, iniciam o Rali da Suécia, a segunda ronda do WRC e a primeira das cinco provas do programa JWRC da FIA, prova dedicada aos jovens pilotos de ralis do mundo mais promissores
Gelo ou não, porém, há algumas certezas. Desde logo, os desafios que aguardam os pilotos serão severos e o sucesso sorrirá a quem for capaz de se adaptar melhor às condições. Certos também são os pneus Pirelli Sottozero Ice J1B, que fizeram a sua estreia em Umea, o ano passado, com grande sucesso.
Pneus Pirelli no Rali da Suécia
Sottozero Ice J1B: O regulamento permite, em cada classe, a utilização de apenas um tipo de pneu, com apenas um tipo de pregos, até no máximo 20mm no total e com projeção livre. O Sottozero Ice J1B, com um padrão assimétrico direcional, projetado para superfícies com neve e gelo, será utilizado pelos carros Rally1 e Rally2. Possui um total de 384 pinos com ponta de tungsténio, sendo que cada um se projeta sete milímetros a partir da banda de rodagem. Os restantes pregos, que medem 20 milímetros no total, foram afixados graças ao processo de vulcanização patenteado da Pirelli, em vez de serem inseridos posteriormente no pneu acabado.
Cada um dos pilotos de Rally1 pode utilizar até 28 pneus durante a corrida. Por seu turno, os pilotos de Rally2 podem usar até 24. Em ambas as classes os pneus usados para o shakedown são “gratuitos” e não fazem parte da alocação da corrida.
Subzero Ice WJB: Os carros do Junior WRC Rally3 usarão o pneu Sottozero Ice WJA, que tem algumas características em comum com o J1B, como os pregos de 20 milímetros e a tecnologia de vulcanização exclusiva da Pirelli.
Os pilotos do Junior WRC poderão utilizar até 22 pneus durante o evento, incluindo o shakedown.
Terenzio Testoni, responsável pelas atividades de rali da Pirelli afirmou: “No ano passado, o local de Umea ofereceu superfícies de gelo menos consistentes do que o esperado, o que proporcionou algumas surpresas durante a corrida. O nosso processo especial de vulcanização provou ser inestimável, ajudando a manter os pregos no lugar mesmo quando as temperaturas eram mais amenas e a gravilha se encontrava mais exposta, tendo-se verificado quase 100% de retenção dos pregos. Esperemos que este ano as condições sejam diferentes, embora seja improvável encontrar um cenário típico do inverno do Norte, uma vez que se verifica pouca neve em toda a Europa, não só na Suécia. De qualquer forma, o que é certo é que os pilotos vão correr com pneus otimizados para todas as condições de inverno”, concluiu.
